segunda-feira, 23 de novembro de 2015

A origem do símbolo: @

Na Idade Média, os livros eram escritos à mão pelos copistas. Os copistas simplificavam o trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios por símbolos, sinais e abreviaturas, e o motivo era de ordem econômica: tinta e papel eram então valiosíssimos. Com o recurso do entrelaçamento de duas letras, os copistas criaram o símbolo @ para substituir a preposição latina ad, que tinha, entre outros, o sentido de em “casa de”.

Veio a imprensa, foram-se os copistas, mas o símbolo @ continuou a ser usado nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número de unidades de mercadoria e o preço por exemplo: o registro contábil 10@£3 significava 10 unidades ao preço de 3 libras cada uma. Nessa época, o símbolo @ já ficou conhecido, em inglês, como at (a ou em).


No séc. XIX, nos portos da Catalunha, o comércio e a indústria procuravam imitar as práticas comerciais e mensuráveis dos ingleses. Como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses atribuíam ao símbolo @ (a ou em), acharam que o símbolo seria uma unidade de peso. Para esse entendimento colaboraram duas coincidências: a unidade de peso comum para os espanhóis na época era arroba, cujo a inicial lembra a forma do símbolo; os carregamentos desembarcados vinham frequentemente em fardos de uma arroba.


As máquinas de escrever, na sua forma definitiva, começaram a ser comercializadas em 1874, nos Estados Unidos. O teclado tinha o símbolo comercial @, que sobreviveu nos teclados dos computadores. Em 1972, ao desenvolver o primeiro programa de correio eletrônico (e-mail), Ray Tomlinson aproveitou o sentido do símbolo @ (at), disponível no teclado, e utilizou-o entre o nome do usuário e o nome do provedor. Assim, Fulano@ProvedorX ficou significando Fulano no ProvedorX.

Em diversos idiomas, o símbolo @ficou com o nome de alguma coisa parecida com sua forma: em italiano, chiocciola (caracol); em sueco, snabel (tromba de elefante); em holandês: apestaart (rabo de macaco); noutros idiomas, tem o nome de um doce em forma circular: shtrudel, em Israel; strudel, na Áustria; pretzel, em vários países europeus.


Para mais informações Acesse : Curiosidades


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Cultura da França

A cultura da França tem sido modelada por aspectos geográficos, eventos históricos e influência de grupos internos. O país, e sobretudo Paris, a capital, tem desempenhado um importante papel como espelho cultural da Europa (desde o século XVII) e do mundo (desde o século XIX). Desde o início do século XIX, a França também é um país exportador de cinema, moda e culinária, tendo influenciado grandemente o Ocidente também nos campos da política e economia. A cultura francesa, atualmente, é marcada por grandes diferenças socioeconômicas e regionais e por fortes tendências unionistas.
Estima-se que os franceses gastem em média 1.075 euros em suas atividades culturais. Segundo a mesma fonte, as atividades culturais mais procuradas pelos franceses são: cinema (50%), visitação de museus e monumentos (35%), visitas às exposições (25%), espetáculos amadores (20%), teatro (16%), circo (13%), parques temáticos (11%), espetáculos de Rock, de Jazz ou de Música clássica (9%) e Ópera (3%).

Literatura

Torre Eiffel,ícone da arquitetura francesa e
símbolo do país a nível internacional.

A França é o país com o maior número de Prémios Nobel de Literatura. Tanto os cidadãos franceses, como os francógrafos de outros países (como o belga Maurice Maeterlinck, o senegalés Léopold Sédar Senghor ou o luxemburguês Daniel Herrendorf), compõem o que se denomina como literatura francesa, que marcou a literatura de importantes autores, países e línguas. Tal é o caso do cubano Alejo Carpentier ou do denominado boom latino-americano.




Para mais informações acesse: Cultura Francesa







terça-feira, 10 de novembro de 2015

CINEMA

RETROSPECTIVA JEAN-LUC CINEMA GODARD   21.10   a 30.11

Sobre o filme

Retrospectiva que contemplará a exibição de sua filmografia completa, totalizando 104 obras entre longas, médias e curtas-metragens, séries, publicidades e trailers. Além da mostra, será ministrada palestra por um convidado internacional, mesas-redondas e curso. Curadoria: Eugênio Pupo.
Baixe o programa aqui Programa Godard ou consulte a programação no rodapé desta página.

Mais sobre o curso “Godard Entre Nós” (1960-1970)

O curso parte da seguinte interrogação: de que forma a obra de Godard foi divulgada, promovida, popularizada, absorvida e retrabalhada pelo meio cinematográfico brasileiro (especificamente o carioca) entre os anos 1960-70? Isto é, desde a estreia de Acossado (A bout de souffle, 1959), até o envolvimento de Godard com o Grupo Dziga Vertov e seu “desaparecimento” do circuito exibidor comercial.
Nas duas aulas, serão examinadas a distribuição e a exibição dos filmes de Godard no Rio de Janeiro; as polêmicas travadas pela crítica; e, por fim, o próprio diálogo entre os cineastas brasileiros e a filmografia godardiana, o que inclui a produção de reflexões teóricas, a ideia de “cinema de autor” e a realização de filmes. Como fio condutor, e dentro do recorte temporal proposto (1960-70), o curso acompanhará cronologicamente a chegada das obras de Godard ao circuito carioca, seja em festivais, estreias comerciais ou sessões especiais, e as reações no meio cinematográfico geradas a partir desse conjunto.

Saiba mais sobre Cinema Godard acesse CCBB.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

4 coisas que os brasileiros fazem melhor que os estrangeiros:
Os brasileiros são conhecidos por muitas coisas, sua generosidade, vitalidade e animação. O nosso país é conhecido lá fora por ser um dos países mais peculiares do mundo. O Brasil tem experimentado pouca influência externa de outros países em aspectos primários de sua cultura.

1-São mais amigáveis, a hospitalidade do brasileiro chama a atenção de turistas de todo o mundo. Muitas pessoas de outros países se assustam quando alguma pessoa estranha inicia uma conversa descontraída mesmo sem conhecer a pessoa. Não é um hábito visto com frequência fora do Brasil.
2-Cordialidade, O nosso povo valoriza o contato visual para estabelecer relações cordiais. Algo que é uma característica do Brasil é a demonstração pública de afeto.
3-São diretos e expressivos, a objetividade dos brasileiros pode causar um susto. Pode ofender ou agradar o estrangeiro, dependendo da situação. O nosso povo é direto em suas discussões, quer se trate de um relacionamento, uma proposta de negócio, ou se uma determinada cor fica bem em você.
4-Humor, Não é atoa que o Brasil, apesar de todos os problemas tem sua população considerada como uma das mais felizes do mundo. O brasileiro sabe como criar o equilíbrio certo entre trabalho e lazer e são capazes desfrutar de uma variedade de atividades de lazer sem experimentar qualquer culpa do que eles “devem” estar fazendo.